O que fica da COP30, realizada na Amazônia, para os povos e comunidades tradicionais? A nova edição da InfoCarbono propõe um balanço honesto da conferência: reconhece avanços diplomáticos importantes — como o fortalecimento da proposta brasileira de uma Coalizão de Mercados de Carbono, apoiada por UE, China e Rússia — mas sem ignorar os impasses e contradições enfrentados por extrativistas, indígenas, quilombolas e ribeirinhos. O editorial destaca tanto o esvaziamento polític

A COP30 finalmente chegou à Amazônia. A nova edição da InfoCarbono marca esse momento com um alerta direto: é hora de escutar os povos da floresta. O editorial defende escuta ativa, reconhecimento político e participação real de indígenas, quilombolas e extrativistas. Sem isso, não haverá justiça climática nem mercado de carbono legítimo. Também celebramos a reedição da cartilha “Como criar uma associação em uma Reserva Extrativista”, que há mais de 30 anos ajuda comunidades